sábado, 4 de fevereiro de 2017

Uganga Workshop Musical @ Araguari, Vitrola Ambiente Cultural

Araguari, 04 de Fevereiro de 2017

WORKSHOP 
 UGANGA OFICINAS MUSICAIS
direto e reto sobre a "cozinha" da banda


Nada melhor do que começar a estreia do “Wömanoise” falando sobre uma banda do cenário musical da minha cidade.
Uganga é uma banda bem distinta no cenário do Triângulo Mineiro.
Cantado em português, com letras marcantes que vão desde temas políticos até crenças religiosas, o gênero do som eu não rotularia pois vai desde um Groove à um Rap Hard Core finalizando com o Thrash Metal.
Meu disco preferido é o Vol.3 - Caos, Carma, Conceito , lançado em 2010 pela Metal Soldiers Records.




Nessa última quinta-feira rolou a Oficina Musical no Vitrola Ambiente Cultural, que é uma iniciativa da banda Uganga juntamente com a FAEC – Fundação Araguari de Educação e Cultura. 

Aa banda lançou 4 álbuns de estúdio e um ao vivo e já se apresentaram pelo Brasil e pela Europa.

Raphael ‘Ras’ Franco, baixista da banda, trabalha com manutenção de instrumentos musicais e faz artesanatos. Suas composições são feitas no violão depois passadas para o contrabaixo, que aí ele manda suas palhetadas hardcore bem “repicadas”. 
O som do baixo anda sempre colado com a bateria e suas principais influências ao tocar são baseadas em groove e reggae. O som do baixo nos CD’s do Uganga são bem destacados pelo peso do grave e do groove sempre presente.
‘Ras` gosta de usar palhetas foscas pelo fato de que não deslizam, usa a marca Dunlop (2mm). Também usa um pedal pré amplificado Hartke Bass Atack e um pedal afinador Behringer que tem há uns 10 anos. Seu encordoamento do baixo é da marca D’Addario (0,45mm). Para ele, é muito importante estar em estúdio compondo e fazendo shows com a banda. 



Há um ano atrás, Rás foi capa de uma das principais revistas sobre instrumentos musicais, BASSPLAYER, edição 53, de cunho internacional. E para o músico foi uma grande realização.


Dando sequência ao Workshop, foi a vez do baterista Marco Paulo Henriques falar sobre suas técnicas e as suas principais influências.
Ele com 7 anos via seu irmão Manu (vocalista do Uganga) tocando e desenvolveu um interesse em aprender. Pequeno, ele matava aulas para ir à casa de um amigo tocar... Marco nunca fez aulas de bateria, não sabe técnicas e toca por amor. Toca com metrômetro e suas principais influências são Hard Core e Punk Rock. Diz que estudar teorias não é com ele, pois acha chato a repetição... Mas gosta de praticar alguns exercícios de bumbo, e sua base para treino é em beat.
Montou sua primeira banda com Rás, que foi a “Dull Kids” e um tempo depois foi convidado por Manu parar entrar no Uganga, que estava passando por uma nova formação. Entrou no meio da gravação do CD “Estudio Lotus” e para ele as influências da banda eram muitas, por isso os sons soavam como uma “mistureba” musical e ele acredita que se encontraram no Vol.3 – Caos, Carma e Conceito.
Os bateristas que considera mais influentes em seu trabalho é o Travis Barker (Blink 182), Iggor Cavalera e Eloy Casagrande (Sepultura).




Marco indicou as baquetas da GoodWood (possui um bom custo-benefício), usa pratos "9" e Megabel, usa o pedal DW 5000 e para ele tocar com os pedais duplos alinhados é bem melhor, pois a comunicação com os eixo encaixa.

Acredito ser fundamental esse tipo de evento na cidade, pois é um estímulo à cultura e à projeção de novos músicos.



W ö m a n o i s e, R





Um comentário: